sábado, 12 de junho de 2010

Delírios

Acordei devastada
nevada
calada na noite
o vento frio corria por entre
meus dedos
selos
petrificando minhas mãos
Acordei  como  terra  molhada
calada
ali  onde moram os princípios e os
declínios
delírios
e lírios moram
sob
a  sombra  prata da brisa
que alisa
no  limite por  trás da cortina
e  no devaneio da  cor  azul  de passeio
em  casa de veraneio