morar num sítio pode ser desolador.pode ser tão desolador.
você lá com todo aquele silencio à sua espreita.ali de olho ao lado do seu ouvido.
-psiuuuuuu
atento ao seu suspiro
que medo que dá
você almoça, senta, deita no solzinho a pasmaceira da digestão.
e quara.quara.
quara até que aquela tarde toda passa a te engolir sem mastigar.
ali as duras frias tiras de um rio.um rio ali
servidor,servidor,servidor.
que te quara.que te guarda.
meu Rio servidor, senhor do meu suspiro.
que paira na tarde lenta.
ou se eu fosse um rio, rio, rio.
correndo frio.
ah minhas águas translúcidas.sinal de meu pulmão complacente.
peneira nas tuas veias,veias.teias.
ah se eu fosse um certo rio, que corta o mesmo sítio.
ah se eu fosse ser servidor.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
AHHHHH Bailarina
É preciso afinar o violino.
O piano
O violoncelo. Tocar o violão até o acorde sair perfeito.
Dedilhar a corda. Ouve o tom.
Tá perto do certo.
Tá perto do bom.
Agora toca. Toca.
As notas deslizam pelo ar.
Chamam o piano.
E agora passeiam juntos. Mãos entrelaçadas.
Juntos assim. Até a perfeição.
Ah, a flauta!
Hora da flauta entrar por aqui.
`Por aqui..., por favor! Aqui brotam os pássaros.
E brotam pelo ar.
As explosões antecedem o grande silêncio.
Porque...
Psiu..
Chegaram os violinos.
Afina...
Um fio de luz. O movimento do corpo gera a brisa que balança a cortina.
Aparece a perna musculosa.
Entra a bailarina! Estica o corpo à exaustão. o máximo grau da dor.
O peso do gesso nas sapatilhas. Sobe força que rodopia e gira
Até que os braços se escancarem ao céu na oportunidade de um abraço.
Que chama o abrir do cenário.
Telhas. Teto. Gesso cedem
à majestade.
à majestade.
Alegoria
Rompe o sol.
É primavera!
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Essência
Ouvi seu sopro perto ali do cortex
seu coração quase pulsava
boiando ali no meu esquecimento
Vi fragmentos translúcidos
Riscos de luz pairando na praça
pálida,cálida,
só uma brisa de lembrança
bancos tortos como a luz de uma
tarde,no meio
da tarde
folhas secas,úmidas,únicas e a sua
presença ali como um toldo.
Estive visitando meu passado,minhas lembranças,minha
essência,
cheguei à minha raiz,minha identidade prima.
De lá para cá foram só acessórios.
O que me restou de você me parece pouco.
Acaricio o antigo porta-jóias
o roçar me leva até
onde meu braço não mais te alcança.
Por onde caminhas agora,além daqui,na minha lembrança?
seu coração quase pulsava
boiando ali no meu esquecimento
Vi fragmentos translúcidos
Riscos de luz pairando na praça
pálida,cálida,
só uma brisa de lembrança
bancos tortos como a luz de uma
tarde,no meio
da tarde
folhas secas,úmidas,únicas e a sua
presença ali como um toldo.
Estive visitando meu passado,minhas lembranças,minha
essência,
cheguei à minha raiz,minha identidade prima.
De lá para cá foram só acessórios.
O que me restou de você me parece pouco.
Acaricio o antigo porta-jóias
o roçar me leva até
onde meu braço não mais te alcança.
Por onde caminhas agora,além daqui,na minha lembrança?
Conchinha
Põe a mão no canto da boca.Assim. semiconchinha. sussurra no vazio . deixa ecoar.seu berro anda em câmera lenta pelo ar, dobra a esquina, senta na cadeira onde as folhas secas já chegaram.pisca em desalinho. Aguarda tua resposta. Abre o olho no sublime. Dá três respiros.ela já vem pela calçada. E vem majestosa. Estende a sua mão cheia de suor frio.se deixa encharcar . começou a chover
Fim da conversa no bate-papo
segunda-feira, 9 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Meu Deus, me dê a coragem
Clarice Lispector
Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.
Clarice Lispector
Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Cap 1
Vou evocar voce dentro do meu coracao que é
Para ver se você acorda desse seu sono profundo.
Vou fazer concha com as maos e soprar a pequena chama esperando que labaredas virem para me acomodar no seu calor.
Ai ela fechou os olhos e voltou a acordar naquela lembrança.
Sentada no quarto claro de um hospital em laranjeiras
Estava ela como sempre estava após o banho.
Cabelos lavados,pó,batom,lápis e roupão de linho digno
Na dignidade absurda que todas têm logo após extrair um
Câncer de um dos seios.
Um repouso silencioso dela com ela mesma.
-É necessário despertar uma outra feminilidade.
Pela janela a rua tranquila onde vez ou outra passava um carro
Rumo ao Novo Mundo.
-vê ali minha filha,há ali uma rua, passam carros...
-sim,mãe,eu não sabia...
E ali se sentaram as duas.
Mãe e filha agora apenas na condição de mulher e mulher
A rua lá fora com vez ou outra um carro
Entre as duas a verdade silenciosa da certeza que ali começava um fim.
Hoje a filha mora na rua que também leva pessoas ao novo mundo.
E cada manhã de sol de inverno
Ela olha a rua de longe
E se lembra do cheiro de talco do pós banho
E do roupão de linho que vestia
Digno
Como bem a cabia.
Para ver se você acorda desse seu sono profundo.
Vou fazer concha com as maos e soprar a pequena chama esperando que labaredas virem para me acomodar no seu calor.
Ai ela fechou os olhos e voltou a acordar naquela lembrança.
Sentada no quarto claro de um hospital em laranjeiras
Estava ela como sempre estava após o banho.
Cabelos lavados,pó,batom,lápis e roupão de linho digno
Na dignidade absurda que todas têm logo após extrair um
Câncer de um dos seios.
Um repouso silencioso dela com ela mesma.
-É necessário despertar uma outra feminilidade.
Pela janela a rua tranquila onde vez ou outra passava um carro
Rumo ao Novo Mundo.
-vê ali minha filha,há ali uma rua, passam carros...
-sim,mãe,eu não sabia...
E ali se sentaram as duas.
Mãe e filha agora apenas na condição de mulher e mulher
A rua lá fora com vez ou outra um carro
Entre as duas a verdade silenciosa da certeza que ali começava um fim.
Hoje a filha mora na rua que também leva pessoas ao novo mundo.
E cada manhã de sol de inverno
Ela olha a rua de longe
E se lembra do cheiro de talco do pós banho
E do roupão de linho que vestia
Digno
Como bem a cabia.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Cinza de chuva
O trem descascado do subúrbio
corta a cinza e desenganada Deodoro
leva criaturas pra cima e pra baixo
tão abandonadas qto suas casinhas
pintadas de verde e azul.
tão solitárias qto seu varal de roupa
estendido entre duas paredes de tijolo
ao relento
corta a cinza e desenganada Deodoro
leva criaturas pra cima e pra baixo
tão abandonadas qto suas casinhas
pintadas de verde e azul.
tão solitárias qto seu varal de roupa
estendido entre duas paredes de tijolo
ao relento
Paninhos de cobrir o corpo pobres
Como sua esperança o subúrbio cinza de chuva é sublime
na sua feiura absurda.
DEODORO
O trem de descascado do subúrbio
corta a cinza e desenganada Deodoro
leva criaturas pra cima e pra baixo
tão abandonadas qto suas casinhas
pintadas de verde e azul.
tão solitárias qto seu varal de roupa
estendido entre duas paredes de tijolo
ao relento
o subúrbio cinza de chuva é sublime
na sua feiura absurda.
corta a cinza e desenganada Deodoro
leva criaturas pra cima e pra baixo
tão abandonadas qto suas casinhas
pintadas de verde e azul.
tão solitárias qto seu varal de roupa
estendido entre duas paredes de tijolo
ao relento
o subúrbio cinza de chuva é sublime
na sua feiura absurda.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/
Bom dia, São Paulo!
Bom dia, sim, porque faça sol ou faça chuva o fim de semana será dedicado a renovar o guarda-roupa!
Reserve umas horinhas, abra o armário e o coração, e se livre de tudo que você não usa há muito tempo.
Bom dia, sim, porque faça sol ou faça chuva o fim de semana será dedicado a renovar o guarda-roupa!
Reserve umas horinhas, abra o armário e o coração, e se livre de tudo que você não usa há muito tempo.
Limpeza total!
Blusas, casacos, jeans muito antigos…
Encha as sacolas e entregue para a doação.
Você vai ajudar muita gente, e vai criar espaço para novas peças arrematadas por um preço incrível.
Agora vista seu dress mais confortável e corra aqui para o Pátio, que está absolutamente irresistível com promoções e mais promoções borbulhando nas lojas.
Blusas, casacos, jeans muito antigos…
Encha as sacolas e entregue para a doação.
Você vai ajudar muita gente, e vai criar espaço para novas peças arrematadas por um preço incrível.
Agora vista seu dress mais confortável e corra aqui para o Pátio, que está absolutamente irresistível com promoções e mais promoções borbulhando nas lojas.
A temporada é perfeita para comprar peças básicas – indispensáveis
leia mais em
sexta-feira, 17 de junho de 2011
http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/
Espelho, espelho meu, diga que vestido pode me deixar mais magra, servir de coringa naqueles dias em que eu acordo sem inspiração, ser bom o suficiente para me cobrir do trabalho à festa, e ainda combinar com todo o tipo deacessório.
sábado, 11 de junho de 2011
http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/
Segredos de verão
O Fashion Rio aconteceu em ambiente 100% balneário, mesmo com os termômetros acusando temperatura glacial para os shapes cariocas.
Pelas passarelas do Píer, a aposta foi no frescor para enfrentar o sol a pino que virá majestoso no verão.
As transparências vão expor democraticamente corpos femininos e masculinos em cortes retos e color blocking de uma ou duas cores.
Teremos muitas camisas sem mangas, saias plissadas acompanhadas por plataformas – já com lugar marcado no seu armário.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Roupa, me transforme em diva!
Roupa, me transforme em diva!
Você nasceu com o corpo que sua genética refinada lhe deu, e tem mais é que adorar suas curvas ou retas. São só suas.
Mas aquele look que você amoooouuuu na vitrine não se entendeu com o seu corpo.
Não se desespere. Tem sempre uma roupa que vai fazer você se sentir uma deusa!
Autoconhecimento é tudo.
Mas aquele look que você amoooouuuu na vitrine não se entendeu com o seu corpo.
Não se desespere. Tem sempre uma roupa que vai fazer você se sentir uma deusa!
Autoconhecimento é tudo.
Então já para o espelho! Mesmo que você esteja acima ou abaixo do peso, seu corpo deve ter uma destas modelagens. Em qual dos tipos físicos acima você se encaixa melhor?
Já se achou? Hora de ver as roupas que valorizam o seu corpo.
Já se achou? Hora de ver as roupas que valorizam o seu corpo.
O truque é simples. Você deve usar as peças a seu favor, compondo com a parte do seu corpo que for mais acentuada.
leia mais em
Retângulo – ombros, cintura e quadris estão na mesma medida. Você precisa “criar” formas, dando uma ilusão de cintura.
Explore o seu colo com decotes em "v" ou "u", que irão disfarçar a atenção voltada para o resto do corpo.
Use: cintos acima da cintura, tecidos com textura, muito tricô, casaquinhos curtos acinturados.
sábado, 21 de maio de 2011
Com boots aos seus pés !/// http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/
Com boots aos seus pés !
As baixas temperaturas deram o ar da graça clamando por looksbem mais encorpados.
Trench coat, sobretudo, tricô, cachê coeur, pashiminas de lã e peles sintéticas pularão no seu corpo cada vez que você abrir o armário.
Aos seus pés, um belo par de boots.
Como usá-los?
São as queridinhas da estação.
E o melhor é que são super democráticas, porque vestem bem até quem tem perna curta e canela grossa.
Elas ficam lindas com vestidos, saias e jeans.
Criadas para se esconderem por baixo de calças clássicas, elas caíram nas mãos de estilistas, como Christian Louboutin e Miuccia Prada, que quase as transformaram em chinelo, de tãoversáteis que ficaram.
Foi quando essas botinhas passaram a fazer par com vestidos, jeans skinny e shorts.
Assim:
Com vestidos, escolha um de modelagem reta. A barra deve chegar até a marca de dois dedos acima do… joelho.
Com shorts, mesmo que suas pernas estejam um arraso, use uma meia-calça opaca da cor da bota.
Com vestidos, escolha um de modelagem reta. A barra deve chegar até a marca de dois dedos acima do… joelho.
Com shorts, mesmo que suas pernas estejam um arraso, use uma meia-calça opaca da cor da bota.
Leia mais em http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/?p=1486
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Pele falsa...mais em http://www.shoppingpaulista.com.br/blog/
Quando o falso vale mais
É possível se deparar com esses fabulosospelinhos da indústria têxtil em quase tudo.
Casacos, sapatos, coletes, bolsas, echarpes, botas…
A moda adora botar pra fora esse lado animal que a gente tem na alma.
Vide o sucesso inabalável das estampas de oncinha, girafa, zebra…
Agora vem o pelo.
Quando morava em cavernas, o ser humano se cobria de peles verdadeiras de animais para se vestir.
Ok, ele não tinha opção.
Ok, ele não tinha opção.
Milênios se passaram. Saímos das cavernas.
A indústria têxtil se desenvolveu.
Os animais têm direito à vida, e com muito respeito.
Portanto, vamos usar peles, sim, mas TODAS SINTÉTICAS.
Matar bicho? Nem pensar!!!!
Absolutamente out.
Matar bicho? Nem pensar!!!!
Absolutamente out.
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