sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Recordações

Ouvi seu sopro perto ali do cortex
seu coração quase pulsava
boiando ali no meu esquecimento
Vi fragmentos translúcidos
Riscos de luz pairando na praça
pálida,cálida,
só uma brisa de lembrança
bancos tortos com a luz de uma
tarde,no meio
da tarde
folhas secas,úmidas,únicas e a sua
presença ali como um todo.
Estive visitando meu passado,minhas lembranças,minha
essência,
cheguei a minha raiz,minha identidade prima.
De lá para cá foram só acessórios.Ainda sei
quem queria ser.
Vivo de lembranças reais como a carne.
Cada recordação  soa como celofane de docinho
Tem sempre um brilho