terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Prelúdio


Prelúdio
O prelúdio de uma noite bem vazia
lua magra
sombra das vozes loucas
gritos ocos
quase escuto seu suor
lágrimas de chuva
nuvens ainda duras
ainda corro na relva serena de noite
fria de verão 
e desperto
nua em meu  sono
sorrio em combustão
o sopro que te  causou confusão
ebulição